Muito tem se falado sobre os cafés especiais — e seu consumo tem crescido cada vez mais. Os brasileiros, que sempre apreciaram a bebida, agora estão em busca de mais qualidade e maior variedade de sabores. Isso tem deixado o mercado de cafés especiais muito otimista, pois a tendência é que o crescimento se mantenha por una bons anos.
Mas será que realmente vale a pena investir em cafés especiais? E qual a diferença destes para os cafés tradicionais? Respondemos suas dúvidas neste post:
Café especial X café tradicional: qual a diferença?
Os cafés especiais apresentam consideráveis diferenças em relação ao tradicional. Existem alguns critérios que precisam ser obedecidos desde a sua produção até o preparo para ser considerada especial.
Produção
O café especial possui melhor qualidade muito superior ao tradicional, visto que é feito a partir de uma seleção dos grãos na qual somente os melhores são utilizados. A produção geralmente é feita em menor escala e a plantação exige cuidados especiais durante o desenvolvimento.
Torra
O momento da torra é um dos mais importantes para o café especial. Esse procedimento faz toda a diferença no resultado final e nas características da bebida. O café especial exige controle da temperatura, fluxo de ar, rotações e outras variáveis durante a torra para extrair o melhor das particularidades do café em questão.
A torra do café especial muitas vezes é feita pelos próprios baristas que se tornam também mestres de torra. Ao contrário do tradicional, que é torrado pelas grandes empresas de forma generalizada, o café especial é torrado em menores para se ter sempre torra fresca.
Preparo
Ainda existe a diferença no preparo e na apresentação da bebida. O café especial pode apresentar diversos sabores e agradar a diferentes paladares. Enquanto isso, o tradicional possui um sabor comum, geralmente mais amargo.
Notas e certificações
Por fim, um fator importante que diferencia os cafés tradicionais dos cafés especiais são as notas atribuídas por associações especialistas na área, como a ABIC — Associação Brasileira da Indústria de Café — e a SCAA — Specialty Coffe Association of America. Ambas avaliam fatores como sabor, aroma, cor, acidez, adstringência, etc.
Por que o consumo de cafés especiais tem crescido tanto?
Uma das consequências do avanço da tecnologia é que a população tem mais acesso a informações, o que faz com que se busque novas oportunidades e experiências. Os hábitos também estão mudando, assim como a forma de se comunicar, se relacionar, se divertir…
Até mesmo o tão popular momento de tomar um café tem acompanhado essas mudanças. Mas não só o café, diversos alimentos “gourmet” têm ficado cada vez mais populares. Hoje, sair para comer vai muito além de matar a fome. A intenção é ter uma experiência diferenciada e compartilhar momentos com pessoas especiais.
Junte tudo isso ao fato do consumidor estar mais exigente e disposto a pagar um pouco mais por produtos com mais qualidade e você tem a resposta para a pergunta título deste tópico.
Quais são as perspectivas para o mercado de cafés especiais nos próximos anos?
Segundo pesquisa encomendada em 2017 pela BSCA — Associação Brasileira de Cafés Especiais —, em 2016 o mercado de cafés especiais movimentou R$ 1,7 bilhões. Outro dado informado pela mesma pesquisa é de que o Brasil consome pouco menos de 500 mil sacas de café especial. A perspectiva é dobrar este número até 2021. Também espera-se que o valor movimentado suba para R$ 3,9 bilhões.
Ou seja, este é o momento certo para se investir em cafés especiais e em todo o material que possa lhe ajudar a oferecer a melhor experiência para seu cliente. Entre em contato para conhecer nossas linhas de torradores Atilla para cafés especiais.